Suzan
Fernanda*.
Quero expor aqui uma breve resenha sobre o livro "A verdade
sobre o integralismo" que tem por intenção deixar claro a importância
desta e outras obras para elucidar a origem e o porquê dos infundados ataques
detratores da doutrina do Sigma.
SILVA, Jayme Ferreira. A
verdade sobre o Integralismo: Respondendo a Carlos Lacerda e outros. São
Paulo: Edições GRD, 1996.
Trata-se de uma sessão na Câmara Municipal dos Vereadores do Rio
de Janeiro de 9 de julho de 1947, onde Jayme Ferreira Silva então vereador pelo
extinto PRP (Partido de Representação Popular) e antigo militante ativo da Ação
Integralista Brasileira, responde em discurso as interpelações detratoras da
antiga AIB e seus representantes feitas por ex-membros do Partido Comunista do
Brasil, tais como: Agildo Barata, Ary Barroso, Otávio Brandão, Pedro de
Carvalho Braga, Aloísio Neiva Filho, o jornalista Carlos Lacerda dentre outros.
As acusações feitas foram
separadas em 13 artigos os quais foram sendo respondidos por sequência. Estas
foram desde a ordem doutrinária quando se tem a acusação do Integralismo ser
uma espécie de Fascismo, de ser antidemocrático e favorável ao partido único e
regime corporativista nos moldes da Itália de Mussolini, do Integralismo ser
racista, integralismo visto como extremista; acusações de ordem operacional
quando diz que os integralistas ajudaram os alemães no afundamento dos navios
brasileiros, que a AIB recebeu financiamento do Banco Alemão Transatlântico, ao
que se refere ao golpe dado pelos integralistas para a derrubada do governo
ditador de Getúlio Vargas a 11 de maio de 1938 como uma "intentona
integralista"; e de cunho pessoal questionando a moral e integridade de
Gustavo Barroso quando diz que o mesmo entrou em entendimento com o Ministro de
Propaganda Alemã Joseph Goebels, de Plínio Salgado quando diz que
"enquanto VV. Excia. estavam apodrecendo na prisão, o Sr. Plínio Salgado
estava em Lisboa, num cômodo exílio declamando sonetos", e também acusações
a Miguel Reale no questionamento do conteúdo de suas obras literárias. É
colocado em cheque também uma exposição subterrânea intitulada "Tabuleiro
da Bahiana" onde foram manipuladas fotografias de campos de concentração
europeus para armar efeito contra os integralistas assim como alteração de
fotografias de sedes integralistas onde plantaram bandeiras e símbolos nazistas
que nunca estiveram presente nas mesmas, armas tidas como aprendidas em sedes
integralistas em 1937 cujas fabricações das mesmas datavam de 1940/41,
manipulação de propagandas nazistas como sendo cartas endereçadas a membros da
AIB e manipulação de uma carta em alemão, não traduzida, de 1937 endereçada ao
integralista Raimundo Martins por um líder nazista de nome Thielle morto desde
1934.
Baseando-se em provas documentadas, investigações ocorridas,
registros internos da AIB, obras literárias produzidas durante e posteriormente
a Ação Integralista Brasileira, Ferreira Silva vai respondendo uma a uma as
interpelações impostas de maneira que no decorrido dia não houve contestação
dos acusadores e nem possíveis réplicas.
O conteúdo do livro é sem dúvida um documento histórico da
Pátria brasileira, pois nele se vê o "cair de máscaras" daqueles que
sem prova que possa ser analisada acusou tão injustamente o único movimento
verdadeiramente feito para a união do povo brasileiro e voltado para os
problemas da nação e seus integrantes dos atos mais imorais.
Gumercindo Rocha Dorea em sua resenha inicial sobre a obra
questiona: "Que sabem os jovens de hoje sobre a democracia integralista?
Que sabe a mocidade de nossas escolas sobre a integração racial que a doutrina
pliniana concretizou, ou que os líderes negros Sebastião Alves e Abdias do
Nascimento participaram ativamente da Ação Integralista Brasileira? Que sabem
os moços, que proporcionam fortunas aos donos dos famigerados
"cursinhos", sobre a posição dos integralistas na II Grande Guerra de
nosso século?".
Essa e outras questões são esclarecidas nas 72 páginas de um
discurso sincero e documentado. A valiosidade das respostas provém do fato de
que até hoje nenhuma das provas foi contestada, apesar de alguns pesquisadores
ainda maldisserem com inverdades a AIB de forma não comprobatória. Para estes e
todos que tem alguma dúvida da autenticidade da boa intenção integralista
perante a Pátria Brasileira esta obra é indicada.
*∑. São Paulo (SP)
IMPORTANTE: Fui informado pelo Editor que uma pequena ponta
de estoque de “A Verdade sobre o Integralismo” ainda está disponível. Os
interessados devem entrar em contato com as Edições GRD pelo Telefone
(0xx 11) 3277-9616. São poucos os exemplares disponíveis.
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